Não sejamos injustos (Opinião de António José Matos)

"Por todas estas razões e muitas mais, não sejamos injustos. A partir de agora estão criadas as condições para investir. É tempo de investir, é tempo de votar em quem tem a consciência das necessidades das pessoas e que sabe para onde quer ir. Luís de Sousa, um presidente Honesto e de Confiança." (António José Matos)

Com o anterior presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Dr. Joaquim Ramos, todo o concelho passou a viver noutro paradigma, um paradigma de investimentos e modernidade, em todas as áreas de intervenção da câmara.

Todos assistimos e sentimos esse desenvolvimento. No entanto, a nível internacional, nos anos de 2008-2009 rebentou uma das piores crises de sempre. Como vivemos neste mundo, essa crise foi também sentida em Portugal, a todos os níveis: individual, empresarial, nos municípios, no próprio Estado. Enfim, ninguém ficou imune à crise.

Como nos lembramos, em 2010 tivemos o primeiro PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento). Seguiram-se outros, depois veio a Troika. A crise do sector imobiliário também prejudicou imenso as Câmaras e os recursos foram sendo cada vez mais escassos. Ao nível dos orçamentos e execução dos mesmos evidencia na perfeição as dificuldades pelas quais passou a autarquia de Azambuja.

2010 – Orçamento da CMA – 27 milhões, executados 16,5 milhões
2011 – Orçamento da CMA – 24 milhões, executados 15,8 milhões
2012 – Orçamento da CMA – 19,8 milhões, executados 13,7 milhões
2013 – Orçamento da CMA – 17,8 milhões, executados 16,7 milhões
2014 – Orçamento da CMA – 13,1 milhões, executados 14,1 milhões
2015 – Orçamento da CMA – 13,3 milhões, executados 15,3 milhões
2016 – Orçamento da CMA – 16,8 milhões, executados 17 milhões

Neste ano de 2017 também segue a muito bom ritmo a capacidade de execução do Orçamento. Como se pode verificar pelos números, e os números não enganam, o actual presidente Luís de Sousa reajustou os serviços da Câmara, assim como as suas finanças. Este era um trabalho necessário de ser realizado. Sousa conseguiu executar os orçamentos em valores sempre superiores a 100%.

Luís de Sousa foi investindo à medida do possível, mas ao mesmo tempo reduziu a divida. Em Outubro 2013 havia uma dívida de 21 milhões de euros, e em Agosto deste ano há uma divida de 13 milhões. Num mandato conseguiu reduzir a dívida em 8 milhões de euros.

Devido às dificuldades financeiras, a Câmara viu-se obrigada a aderir ao PAEL (Programa de Apoio à Economia Local). Em 2012, ao abrigo desse programa, a Câmara pediu 3,1 milhões de euros, que em 2016 estavam totalmente pagos. Até 2013 o prazo médio de pagamento era de 251 dias, já ninguém queria vender nada à Câmara. Hoje todos querem interagir com a Câmara, que tem uma capacidade negocial totalmente diferente e favorável, já que paga as suas facturas a pronto pagamento.

Luís Sousa conseguiu equilibrar as contas e ainda assim, como entende que um dos melhores investimentos que se podem fazer é na educação, investiram-se nesta área vários milhões de euros. A Câmara só tem de garantir almoço às crianças, mas vai mais longe: dá almoço e lanche a centenas de crianças, assim como dá o reforço da manhã a crianças “sinalizadas”, crianças que vêm de casa sem terem tomado qualquer tipo de refeição.

Mais: oferece Kits e manuais escolares; há um acordo de execução com a DGEST no que respeita ao pessoal não docente, mas para que as “coisas” corram bem, o município foi sempre mais além, suportando as despesas, mas colocando sempre mais pessoal não docente; gastou 615.000 euros em viaturas que todos os dias levam de casa à escola e da escola a casa centenas de crianças. Em colaboração com a CLC retomou as bolsas de estudo e mérito; construíram-se duas salas de aulas em Aveiras de Cima para o pré-escolar, de seguida vai-se construir o refeitório e mais uma sala de apoio; muito, muito mais se fez na educação.

Foram retomados os subsídios às associações e colectividades. Foi reposto o financiamento às freguesias do corte de 30%. As Associações de Bombeiros do nosso concelho só têm capacidade de prestar socorro porque há um apoio de centenas de milhares de euros às duas associações. Muito mais haveria a escrever neste contexto. Entretanto vai arrancar a empreitada de requalificação da zona ribeirinha da vala do esteiro. Será uma obra de cerca de 1,2 milhões de euros, e os fundos comunitários para esta obra já estão aprovados.

A recuperação das piscinas e dos campos de ténis está pronta, custou 412.000 euros. Com as alterações ao nível do aquecimento, colocando painéis solares e levando o gás natural até à Santa Casa da Misericórdia, vamos poupar em energia vários milhares de euros. Vamos ter todos os alunos das nossas escolas a praticar natação, transportados pela Câmara.

Tem havido sempre uma preocupação com os que mais precisam; a Câmara tem gasto muitos milhares de euros em cheques sociais para a alimentação e a farmácia. O espírito é este: não é por atravessar uma altura pior na vida que as pessoas têm de passar fome ou não ter acesso aos medicamentos. Se verificarem no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, neste mandato que agora termina estivemos sempre ao nível dos melhores.

Noutro escrito falarei de forma mais exaustiva em algumas das empreitadas que foram levadas a cabo pela gestão socialista da Câmara Municipal de Azambuja. Por todas estas razões e muitas mais, não sejamos injustos. A partir de agora estão criadas as condições para investir. É tempo de investir, é tempo de votar em quem tem a consciência das necessidades das pessoas e que sabe para onde quer ir. Luís de Sousa, um presidente Honesto e de Confiança.

 

VIAAntónio José Matos
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