
O Pavilhão Municipal de Azambuja foi palco do almoço de apresentação dos candidatos social democratas às eleições autárquicas que vão ter lugar a 12 de outubro. Margarida Lopes é a candidata a presidente da autarquia e foi anfitriã de convidados como António Rodrigues, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD; João Heitor, presidente e recandidato à autarquia do Cartaxo; E Ângelo Pereira, Presidente da Comissão Política Distrital dos social democratas.
Perante uma moldura humana relevante a candidata agradeceu o apoio dos presentes, desde os “militantes do PSD que nunca desistem” até “aos que, não tendo filiação partidária, aqui estão hoje, alguns pela primeira vez”, citando Margarida Lopes, que reforçou a sua gratidão aos candidatos às freguesias “nas pessoas do Bruno, do António, do Martins, da Luísa, do Vítor, do João e do Jorge, os nossos 180 candidatos”, mais de 100 dos quais não são filiados em partidos, reforçou Margarida.

Margarida Lopes voltou a lembrar que não é uma política profissional nem vive da política. “Sou uma mulher, como tantas outras; vivo do meu trabalho, sou católica, sou mãe, sou filha e sou uma pessoa com os 2 pés bem assentes na terra”, afirmou, arrancando aplausos da plateia. “Quero deixar isto bem claro: não estou aqui por vaidade, nem para fazer carreira política; estou aqui apenas e só porque o Concelho de Azambuja precisa mesmo de mudar”.
A candidata afirmou, e citamos Margarida Lopes: “Temos uma câmara paralisada, uma gestão socialista mais que esgotada e um concelho cada vez mais a ficar para trás”. A pretendente ao cargo de edil rejeitou a taxa de execução de 70 por cento das promessas eleitorais garantida pela atual gestão do município. “Olhamos à volta e só vemos promessas adiadas, projetos na gaveta e desculpas atrás de desculpas”, disse ainda Lopes.
Margarida anunciou novas dinâmicas para concretizar em áreas como a habitação. “Connosco há plano, há ação e há solução”, garantiu a candidata, esposa do histórico António Jorge Lopes, a quem agradeceu o apoio incondicional. “O nosso plano chama-se: “Mais Casas, Mais Vida”, disse ainda Margarida, que assegurou igualmente nomear dentro da Câmara uma equipa dedicada para garantir a execução e o aproveitamento total dos fundos comunitários, caso vença as eleições de 12 de outubro.
Reforçar os serviços de urbanismo para que os processos avancem com rapidez e seriedade e conseguir atrair empresas que queiram construir ou recuperar habitação devoluta, nomeadamente em Aveiras de Baixo, Vale do Paraíso, na Maçussa e em Vila Nova de São Pedro, são algumas das propostas do PSD em Azambuja. “Vamos dar um novo impulso à Cooperativa Socasa para que avance com os seus projetos de habitação com especial atenção à Freguesia de Vila Nova da Rainha”, garantiu Margarida Lopes.
A candidata voltou a falar de um projeto que já tinha anunciado em entrevista ao Fundamental Canal: “uma ideia inovadora, já testada noutros países com sucesso: os condomínios ecológicos. Bairros com 10 a 12 casas, em madeira sustentável, com certificação ambiental em terrenos municipais”, explicou a candidata. “Casas T1 e T2, com áreas entre 70 e 110 metros quadrados, que podem ser construídas em apenas 3 meses, com rendas acessíveis para jovens casais”, complementou. “Até ao final do mandato o nosso compromisso é claro: construir e entregar, pelo menos, 50 destas casas”, prometeu a candidata a presidente da autarquia de Azambuja.
Margarida falou igualmente dos planos do PSD em áreas como a saúde: “Vamos avançar com uma Unidade de Saúde Familiar modelo C: a mais completa, a mais eficaz, a que garante um melhor acompanhamento das pessoas; e vamos alterar o regulamento municipal para apoiar, com 2.500 euros por mês, cada médico que escolha fixar-se no concelho de Azambuja”.
Já na área da educação Margarida Lopes promete “apoiar mais os agrupamentos escolares, dando-lhes os meios que precisam, e ao mesmo tempo vamos também ser exigentes com os seus projetos educativos porque os nossos filhos merecem projetos ambiciosos, modernos e eficazes”, citando a candidata, que prometeu avançar com a requalificação urgente da Escola Secundária de Azambuja e resolver o problema da falta de professores com medidas concretas para fixar docentes no concelho.
A cabeça de lista do PSD voltou a referir que em 2023 a criminalidade no concelho de Azambuja aumentou 11,36%. “Isto significa que a insegurança está a crescer, que as pessoas se sentem desprotegidas e que a Câmara tem estado quieta e calada perante este problema”, criticou Margarida Lopes.
No tocante à imigração a candidata afirmou: “há desafios reais que temos de enfrentar, e o maior desafio do Concelho nesta área tem sido a integração da comunidade indostânica. São culturas diferentes, hábitos diferentes, religiões diferentes e isso não pode ser ignorado”, referiu Margarida, reforçando que “Azambuja precisa de um impulso forte para criar mais emprego e dar maior qualidade de vida aos seus” também no contexto da mobilidade e do ambiente e garantindo acreditar que o PSD vai vencer as autárquicas em Azambuja a 12 de outubro.