




Os pais dos jovens agredidos e atacados estão no local, mostram indignação e exigem que o agressor de 12 anos seja devidamente punido e castigado. Fonte do Fundamental afirma estar em choque completo e garante que este jovem pertence a uma família “completamente estruturada”, o que torna a reação agressiva do miúdo um mistério ainda mais difícil de explicar.

Câmara de Azambuja garante apoio psicológico às famílias das vítimas
A Câmara de Azambuja reagiu nos últimos minutos a este triste acontecimento, emitindo o seguinte comunicado: “Pelas 13h34, do dia 17 de setembro de 2024, foi dado o alerta para uma ocorrência de agressão na Escola Básica de Azambuja. Trata-se de um estudante de 12 anos, do sexo masculino, que através da utilização de uma arma branca, feriu aleatoriamente seis alunos com idades entre os 11 e os 14 anos.
Desta ocorrência resultaram cinco feridos ligeiros que foram encaminhados para o Hospital de Vila Franca de Xira, e um ferido grave, que foi transportado para o Hospital de Santa Maria. Perante a ocorrência, foi dada resposta imediata por parte dos Bombeiros de Azambuja, Bombeiros de Alcoentre, GNR, Cruz Vermelha de Aveiras de Cima, Serviço Municipal de Proteção Civil, VMER de Vila Franca de Xira, e a Polícia Judiciária.
No local estiveram presentes as equipas do Município de Azambuja e do INEM a prestar apoio psicológico, a vários adultos e crianças. A Escola Básica de Azambuja é frequentada por 450 alunos, até ao sétimo ano. A escola irá retomar a sua atividade amanhã, dentro da normalidade possível. É importante referir que irá continuar a ser prestado o acompanhamento psicológico necessário”.
Marcelo Rebelo de Sousa repudia ataque na Escola de Azambuja
Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo refere que “lamenta e repudia o incidente”, acrescentando que “nenhumas circunstâncias podem legitimar um tal ato de violência”, e citámos o Presidente da República.
“A Família, como a Escola, a Comunidade local e outras instituições essenciais para a nossa vida comum não podem ser dominadas pela violência, pela agressão, pela violação dos direitos das pessoas, de todas as pessoas, nem qualquer violação destes pode justificar a violência. E tudo devemos fazer para que comportamentos como o vivido hoje, envolvendo a agressão física a colegas, professor e outro trabalhador da escola, se não repitam”, lê-se ainda na nota.
O Presidente da República insta ainda a que a situação seja “devidamente apurada”, referindo que esta “merece não só a condenação, como a reflexão sobre a necessidade de educar para a paz, a concordia, a tolerância e a civilidade”.