Folgado sobre a Passinha: “Espero que Santos e Vale cumpra e não me coloque numa má situação”

O Fundamental Canal convidou Pedro Folgado para uma entrevista que aborda o problema da Passinha, cujos habitantes viram recentemente a justiça obrigar a autarquia de Alenquer a garantir o cumprimento de um limite máximo de 27 camiões a circular pelo interior da aldeia.

O Fundamental Canal convidou Pedro Folgado para uma entrevista destinada a abordar a decisão judicial recentemente conhecida em relação ao problema que assola a Passinha. Esta aldeia está situada junto à zona industrial de Alenquer e os seus habitantes queixaram-se à justiça do excesso de trânsito de camiões nas estreitas ruas daquele aglomerado habitacional. 

O tribunal reconheceu que a razão está do lado dos moradores e determinou um máximo de 20 camiões no período diurno e mais um total de 7 durante a noite. A sentença foi conhecida a 24 de maio e Pedro Folgado lembra que a mesma veio ao encontro do que foi licenciado quando a empresa Santos e Vale solicitou autorização para laborar no local onde hoje desenvolve a sua atividade.

O problema, de acordo com Pedro Folgado, está no incumprimento da empresa, cuja atividade conduz a um número de trânsito de camiões muito acima do que foi licenciado. A decisão judicial reconheceu razão aos moradores da Passinha, sendo que o tribunal obriga a Câmara de Alenquer a fiscalizar e a garantir o cumprimento deste limite de cerca de 27 camiões em média num espaço temporal de 24 horas.

A sentença afirma mesmo que, em caso de desobediência qualificada, o presidente da autarquia incorre na possibilidade de ser condenado até 2 anos de prisão, ou multa até 240 dias. A este propósito, Pedro Folgado afirmou ao Fundamental: “Espero que a empresa (Santos e Vale) cumpra com o que foi sentenciado e não coloque a autarquia e a mim próprio nessa situação”.

A entrevista pode ser vista aqui, no Fundamental Canal.

VIANuno Cláudio
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