
Dois corpos sem vida foram retirados por uma agência funerária de um lar ilegal situado na Urbanização da Barrada, no Carregado. O último dos cadáveres foi retirado hoje, quinta-feira, mas o mesmo já terá acontecido na semana passada após o primeiro óbito verificado. Não foi dada qualquer explicação em relação às causas de morte ou sequer as autoridades foram chamadas ao local aquando da ocorrência das mortes.
O caso foi reportado por uma fonte ligada à gestão da administração deste prédio situado na Rua Pedro Sintra. De acordo com o que o Fundamental apurou, em ambos os casos e após a morte destes ocupantes do lar nem agentes da Guarda Nacional Republicana nem tão poucos elementos ligados às autoridades de saúde marcaram presença neste local para confirmar os óbitos ou apurar a causa dos mesmos.
A mesma fonte relata ao Fundamental: “É inadmissível o que ocorreu neste local, o lote 88 situado na Rua Pedro Sintra, em que após inúmeras chamadas para o posto da GNR se não fosse um morador a bloquear a estrada os homens da funerária tinham ido embora sem dar qualquer satisfação, isto depois de terem andado a “passear” um morto pelo interior do prédio em questão“.
A mesma fonte, que tal como frisámos está ligada à gestão da administração deste prédio, garantiu já ter ativado o mecanismo da proteção civil para tomar conta da ocorrência, e acrescentou: “Estamos no meio de uma pandemia e é inacreditável como é que um assunto destes é tratado pelas autoridades, o que justifica e muito a taxa de propagação do Covid-19 em Portugal“.