Valada: extensão de saúde já abriu ao público

A Câmara do Cartaxo assumiu a execução das obras de requalificação da Extensão de Saúde de Valada, que seriam da responsabilidade do Ministério da Saúde, de forma a evitar o encerramento dos serviços de saúde na freguesia. A reabertura aconteceu no passado dia 6 de julho.

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A Câmara Municipal do Cartaxo assumiu a execução das obras de requalificação da Extensão de Saúde de Valada, que seriam da responsabilidade do Ministério da Saúde, de forma a evitar o encerramento dos serviços de saúde na freguesia, num “investimento de mais de 36 mil euros que agora é devolvido à população”, afirmou Pedro Magalhães Ribeiro. A reabertura da extensão de saúde aconteceu no passado dia 6 de julho.

O autarca descreveu o actual espaço como instalações “completamente renovadas, novos espaços, maior dignidade e maior segurança, quer para os utentes, quer para os técnicos que aqui prestam cuidados de saúde”. Ribeiro acrescentou: “a Extensão de Saúde vai continuar ao serviço de uma população que, por estar afastada da sede de concelho, já enfrenta muitos outros desafios diários”.

A presidente da Junta de Freguesia de Valada, que assumiu o transporte dos utentes para a USF D. Sancho I durante as obras, agradeceu a paciência das pessoas – “agora têm instalações dignas para vos receber”, referiu, destacando a importância dos serviços prestados a uma população com um nível etário avançado e dificuldades de mobilidade.

Para o autarca, encerrar esta extensão de saúde seria prejudicar a população da freguesia de Valada e afetar gravemente o seu direito fundamental de acesso a serviços de saúde. “Todos estávamos cientes de que as condições em que estes serviços aqui eram prestados eram insustentáveis, tanto para utentes como para os profissionais de saúde. Estas obras impediram o encerramento e trouxeram dignidade e qualidade aos serviços prestados”, acrescentou Ribeiro.

A importância fundamental do contributo da Câmara Municipal do Cartaxo e da Junta de Freguesia de Valada foi igualmente destacado por Diana Leiria. “A intervenção da autarquia, o financiamento das obras pela Câmara, foi a única maneira e a condição essencial para manter esta extensão de saúde aberta. De outra forma, não era possível”, afirmou a diretora da ACES Lezíria.