
O novo Executivo Municipal de Azambuja tomou posse no passado dia 29 de outubro e levou a cabo a sua primeira reunião ordinária na manhã desta segunda-feira. Sem surpresa e tal como o Fundamental já tinha avançado no campo das fortes possibilidades vai manter-se a aliança pós-eleitoral entre PS e CDU, com António Torrão a dar continuidade ao papel assumido nos últimos 4 anos por Mara Oliveira.
Nesta sessão foi deliberado manter a periodicidade quinzenal das reuniões ordinárias que terão lugar às terças-feiras pelas 09h30 nos Paços do Concelho, tal como sucedeu no mandato anterior. No mesmo âmbito foi aprovado o novo regimento que define o funcionamento das Reuniões da Câmara Municipal e poderão ser realizadas reuniões descentralizadas nas várias freguesias.

Desta forma teremos um executivo municipal composto por Silvino Lúcio, presidente da autarquia; António José Matos e Ana Coelho, também eleitos pelo PS e vereadores a tempo inteiro com pelouros atribuídos, sendo que António Matos continuará a exercer o cargo de vice-presidente da câmara. E António Torrão, eleito pela CDU e igualmente com presença a tempo integral no executivo, também ele tutelando pelouros. O quadro de eleitos é completo com a vereadora do CHEGA, Ana Sofia Pires.
Margarida Lopes terá o papel informal de líder da oposição, Margarida que juntamente com Luís Benavente formam a bancada do PSD no executivo camarário de Azambuja. De resto, o Partido Social Democrata insurgiu-se contra a “aliança” estabelecida entre PS e CDU, acusando o eleito comunista António Torrão de ter defraudado as expetativas dos eleitores que nele votaram a 12 de outubro.
A este propósito os comunistas de Azambuja emitiram uma nota de esclarecimento: “Tendo em conta os resultados eleitorais das últimas eleições autárquicas, que ditaram que a composição dos órgãos do Município não sofressem grande alteração no que respeita à distribuição dos eleitos pelas diversas forças políticas na Câmara Municipal, a CDU considerou estarem reunidas condições para assumir pelouros na gestão do Município de Azambuja com o indispensável regime de tempo inteiro, tendo em conta a exigência de funções”.
A nota de imprensa da Coligação acrescenta: “Neste contexto o vereador da CDU, no quadro das competências que lhe estão atribuidas, tudo fará para que se encontrem as soluções para os problemas que afectam a vida da população no concelho de Azambuja nas suas áreas de atuação, além de dar voz à população em questões gerais, mantendo a total independência política e analisando caso a caso as propostas apresentadas”.























