A maioria com assento no executivo da Câmara de Alenquer chumbou uma moção apresentada pelo eleito do CHEGA que versava sobre o 25 de novembro de 1975. O documento mereceu a aprovação de Carlos Sequeira e também dos dois eleitos do PSD (TODOS), sendo que a maioria socialista votou contra a moção. A abstenção de Tiago Pedro levou a que o empate a 3 fosse decidido pelo voto de qualidade do presidente da autarquia.
João Nicolau afirmou a propósito desma moção que a data de maior relevo no contexto doa quentes anos de 1974 e 1975 é efetivamente o 25 de abril, que abriu as portas para a implantação da democracia. O presidente da Câmara de Alenquer afirmou igualmente que a moção apresentada por Sequeira em representação do CHEGA revelam aspetos que conduziram o PS a não votar favoravelmente o dito documento.
Já Francisco Guerra opina no sentido de que se atribui pouca importância ao movimento ocorrido a 25 de novembro, sendo que, na opinião do líder da oposição em Alenquer, essa é a razão que justifica existirem moções como a apresentada nesta segunda-feira pelo partido fundado por Ventura e representado em Alenquer por Sequeira. Guerra afirma igualmente: “ninguém coloca em causa a dimensão do 25 de abril, e é certo que se não fosse o 25 de novembro seguramente não celebrávamos o 25 de abril”.
Por sua vez o eleito independente Tiago Pedro garante, no contexto desta discussão, que a posição do Movimento Alenquer Independente consiste em atribuír importancia à data, mas justifica a sua posição de se abster na votação referindo que a mesma está relacionada com o conteúdo da moção apresentada por Carlos Sequeira e não com a data que em que a mesma se baseia no propósito da sua existência.
