Azambuja está à frente do Cartaxo no que diz respeito tanto ao número de projetos como ao valor dos fundos aproveitados através do Plano de Resolução e Resiliência (PRR). Quem o recorda uma vez mais é António José Matos, vice-presidente da autarquia azambujense, invocando números oficiais noticiados recentemente na imprensa da região.
De acordo com valores tornados públicos pelo Jornal Noticias do Sorraia, os municípios de Coruche, Almeirim e Alpiarça foram aqueles que menos aproveitaram os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, sendo que este órgão de comunicação refere como fonte a tabela divulgada pelo Recuperar Portugal. Este organismo monitoriza os fundos que pretendem concretizar investimento e reformas em Portugal, no sentido de que as mesmas venham a ter impacto significativo na economia e na sociedade, tornando-as mais resilientes no caminho da transição climática e digital.
Já no que diz respeito a Azambuja e ao Cartaxo, o município presidido por Silvino Lúcio (PS) apresenta 452 projetos e 23 Milhões de investimento aprovado, ao passo que o Cartaxo presidido por João Heitor (PSD) surge em quinto lugar da tabela da Lezíria do Tejo, com praticamente 19 Milhões de euros aprovados em 420 projetos. Tal como já referimos, Coruche, com 250 projetos e 5,4 Milhões de investimento; Almeirim com 5,2 Milhões e 458 projetos; e Alpiarça, com 195 projetos e 4,5 Milhões de investimento, são na Lezíria do Tejo os Municípios com menor investimento.
A este propósito António José Matos referiu há minutos: “No debate de sábado em Manique do Intendente o candidato do PSD à União de Freguesias disse que o Concelho de Azambuja tinha tido apenas 800 mil euros de fundos vindos do PRR. A verdade é oficial e espelhada em números: o Concelho de Azambuja no ambito da CIMLT está em 4° lugar no acesso a fundos do PRR e o Cartaxo em 5º lugar com menos 3 milhões que Azambuja. Em termos de execução estamos semelhantes com cerca de 6 milhões de euros executados”.
