Francisco Guerra poderá mesmo vir a ser o candidato a presidente da Câmara de Alenquer representando uma coligação liderada pelo PSD que engloba CDS – Partido Popular e ainda Iniciativa Liberal. A decisão poderá já estar tomada e implica claramente o fim do Movimento TODOS, que fica esvaziado na sua existência. Poderá assim subir para três o número de candidatos à presidência da autarquia alenquerense.
Depois de João Miguel Nicolau (candidato pelo PS) e de Ernesto Ferreira (recandidato pela CDU) poderá já estar definido aquele que será o terceiro pretendente a presidente da Câmara de Alenquer na era pós-Pedro Folgado. Francisco Guerra, ainda lider do Movimento TODOS, poderá apresentar-se como cabeça de lista de uma coligação que englobará CDS e Iniciativa Liberal. Guerra poderá ser, portanto, o candidato oficial do Partido Social Democrata, naquele que constituirá um desfecho mais do que previsível.
A eleição interna do PSD de Alenquer realizada a 7 de dezembro já deixava antever este desfecho. A líder local dos social democratas, Cristina Inácio, assumia a sua recandidatura ao cargo de comando da Comissão Política claramente com o intuito de proporcionar este “casamento” entre o Movimento TODOS e o “seu” PSD. Pelo meio foi entretendo os militantes, colocando até a hipótese de ser, ela própria, candidata à presidência da autarquia.
A ausência de atividade visível do TODOS nos últimos meses deixava antever que algum cenário maior estaria em preparação. Sabe-se agora que o TODOS deixará de ter preponderância neste contexto, passando a haver futuramente uma coligação que abarcará os social democratas, centristas e liberais. O advogado Francisco Guerra será, desta forma, o sucessor de Nuno Miguel Henriques enquanto candidato social democrata em Alenquer.
Henriques que, refira-se, recebeu da Comissão Política Concelhia de Alenquer um “voto de confiança e de louvor” em forma de moção. O eleito referiu neste contexto: “Quero agradecer as palavras que recebi por parte de militantes do PSD na última Assembleia/Plenário concelhio, que decorreu a semana passada, bem como a moção de confiança e de louvor, aprovada por unanimidade na reunião magma do PSD em Alenquer, em relação ao meu trabalho autárquico e político, que considero árduo, incalculável e com enorme sacrifício pessoal em prol do território e das pessoas”. O PSD de Alenquer… incalculavelmente igual a si próprio.
