Nesta quadra festiva, acordei virado para um tema que gostaria de partilhar com os nossos habituais leitores, para reflexão: telepatia, concretamente sobre comunicação por telepatia, a que os cientistas veem dedicando muita atenção e estudo. Para a generalidade dos cientistas que se debruçam sobre o assunto, a comunicação por telepatia, em especial entre golfinhos, baleias, etc., parece ser uma verdade indesmentível e que, no futuro, pode ser mais desenvolvida entre os seres humanos.
Esta semana chegou-me um novo texto sobre o tema, de que vou publicar uns pequenos extractos: “O golfinho possui o extraordinário sentido da ecolocalização. Trata-se de um sistema acústico que lhe permite obter informações sobre outros animais e o ambiente, pois consegue produzir sons de alta frequência ou ultrassónicos, na faixa de 150 kHz, sob a forma de cliques ou estalidos. Esses sons são gerados pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos”.
“Assim que o eco é recebido por outro golfinho, este gera outro estalido. Quanto mais perto está do objecto que examina, mais rápido é o eco e com mais frequência os estalidos são emitidos. O lapso temporal entre os estalidos permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objecto ou presa em movimento. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue segui-los, sendo capaz de o fazer num ambiente com ruídos, de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objectos simultaneamente.”
Há uns anos atrás, a propósito de comunicação por telepatia, recebi e analisei outro texto que em síntese dizia o seguinte: Os seres humanos também comunicam por telepatia, mesmo que nunca se tenham apercebido disso; mas, se reparáramos bem, ou seja se tivermos atenção ao nosso comportamento em sociedade, poderemos observar que utilizamos a comunicação por telepatia sem nos apercebermos.
Na nossa vivência em sociedade, estamos sempre a procurar regras que nos possibilitem entendimentos com os nossos semelhantes, de modo a evitar problemas e a respeitarmo-nos mutuamente. Os exemplos escritos que praticamos não faltam. Veja-se: nas sociedades modernas, para utilizarmos as viaturas automóveis, criámos regras de condução que todos mais ou menos respeitamos, inclusivamente abrir o sinal de pisca para a direita ou para a esquerda, para facilitar a condução de quem segue perto de nós, atrás ou à frente; criámos legislação que nos permite viver com alguma dignidade, embora por vezes uns beneficiem de oportunidades que negam aos outros.
Uma grande parte das regras escritas é do nosso conhecimento quotidiano. Mas utilizamos outras regras de que nem nos apercebemos. Atente-se nisto: como é do conhecimento geral, quando pretendemos atravessar uma rua com muito trânsito automóvel, onde por vezes se juntam muitas pessoas de um lado e do outro da rua à espera de abrir o sinal verde para atravessarmos a rua na passadeira assinalada para peões, cruzamo-nos com outras pessoas que vêm do lado contrário; mas as pessoas que vem de frente para nós não trazem qualquer pisca a assinalar se passam à nossa esquerda ou à nossa direita. Mas, ainda assim, não chocamos uns com os outros. Porquê? Porque os nossos cérebros estarão em comunicação por telepatia com os das pessoas que vem do lado contrário.
Será assim? Deixem a vossa opinião, se entenderem por bem.