Bombeiros à beira do colapso: IPO deve 15 mil euros aos Voluntários de Azambuja

O Fundamental já tinha noticiado a 13 de Abril: os Bombeiros de Azambuja estão à beira da asfixia financeira por causa das dívidas do IPO. Sabe-se agora que este instituto deve aos Voluntários de Azambuja um montante de 13.023 euros, mas o total vai aumentar daqui por uma semana, quando então os bombeiros forem credores de 15.493 euros.

O Fundamental já tinha noticiado a 13 de Abril: os Bombeiros Voluntários de Azambuja estão à beira da asfixia financeira por causa das dívidas do IPO – Instituto Português de Oncologia. Sabe-se agora que este instituto deve aos Bombeiros de Azambuja um montante de 13.023 euros, mas o total vai aumentar daqui por uma semana, quando então os voluntários de Azambuja forem credores de 15.493 euros.

Os responsáveis pelos Bombeiros de Azambuja já não sabem o que fazer para manter a instituição governável. O atraso no pagamento destas facturas está a deixar a corporação numa situação difícil de sustentar. “Neste momento a dívida acumulada situa-se em 13.023,00 euros e na data de 28 de Abril corrente situar-se-á no montante de 15.493,44 euros, se a situação se mantiver”, reforça Conceição Sousa, vice-presidente dos Bombeiros de Azambuja.

Conceição Sousa acrescenta: “Não é de todo compreensível que este Instituto continue a asfixiar sistematicamente a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Azambuja, uma instituição sem fins lucrativos, que apenas pretende servir o bem comum, recorrendo para isso e em grande parte a trabalho voluntario”.

A Vice-Presidente dos Bombeiros de Azambuja refere ainda: “Necessitamos de ver concretizada a regularização urgente de todas as faturas pendentes e ainda que os pagamentos das que vão sendo emitidas não ultrapassem os prazos previstos na lei”.

Conceição relembra igualmente um facto curioso: “É oportuno referir que, contactada a Secretaria de Estado da Saúde e a ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde), ambos se tenham pronunciado no sentido de não entender o motivo deste atraso”.

VIAAlexandre Silva
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